sábado, 24 de setembro de 2011

Diferenças entre chefes e líderes


  • O Chefe empurra – O Líder puxa
  • O Chefe comanda – O líder comunica
  • O Chefe é o “dono da boiada” – O líder é o maestro
  • O Chefe é o comandante – O líder é um treinador
  • O Chefe é o dono da voz mais alta – O líder fala normalmente para ser ouvido
  • O Chefe administra – O líder inova
  • O Chefe cópia – O líder é original
  • O Chefe mantém – O líder desenvolve
  • O Chefe pergunta “como” e “quando” – O líder pergunta “o quê” e “por quê?”
  • O Chefe convive melhor no “status-quo” – O líder desafia, muda
  • O Chefe é um bom soldado – O líder é ele mesmo
  • O Chefe faz a coisa corretamente – O líder faz a coisa certa
  • O Chefe obtém resultados através das pessoas- O líder desenvolve pessoas e grupo
  • O Chefe quer segurança e estabilidade – O líder quer desafios
  • O Chefe busca “status” de vida – O líder privilegia qualidade
  • Os Chefes são obedientes – Os líderes contestadores
  • Os Chefes são fazedores – Os líderes criativos.
  • O Chefe faz tudo que mandam – O líder faz o que é melhor para todos
O Líder...
  • Controla o comportamento - Libera o potencial
  • Não dá ordens - Motiva
  • Não Foca na execução da tarefa - Foca no processo
  • Não Resolve problemas - Ouve e ensina resolver problemas
  • Não assume a responsabilidade - Compartilha a responsabilidade
  • Não Dirige as pessoas - Serve as pessoas
NÃO / SIM
  • Administra - Inova
  • Imita - Cria
  • Mantém - Desenvolve
  • Aceita realidade -Investigará 
  • Enfatiza os sistemas e estruturas - Tem obsessão pelas pessoas
  • Tem uma visão de curto prazo - Tem uma perspectiva de longo prazo
  • Concentra-se no resultado imediato - Tem os olhos postos no futuro
  • Faz as coisas bem - Faz as coisas certas

Os grandes líderes são aqueles que formam outros líderes”
Hoje, os cargos de chefe estão sendo extintos, dando lugar aos gestores, pois hoje ninguém mais chefia e sim LIDERA pessoas.



segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Diferença entre o Bom e o Mau líder


Segundo Antonio Carlos Gil, no livro “Gestão de Pessoas” da editora Atlas, os gestores de pessoas têm que desempenhar o papel de líder visando à cooperação das pessoas que atuam nas organizações para o alcance dos objetivos tanto organizacionais quanto individuais.

Portanto, no contexto da gestão de pessoas, é fundamental que estes gestores desenvolvam habilidades de liderança, afinal, como diz James Hunter no livro “O Monge e o Executivo” da editora sextante: Liderança é a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir objetivos comuns, inspirando confiança por meio da força do caráter.

Baseados no exposto acima, podemos caracterizar dois tipos de líderes, o bom e o mau, e suas principais diferenças. É um verdadeiro check-list que poderá nos ajudar no desenvolvimento das habilidades essenciais de um líder:

Delegação e Distribuição de Responsabilidade e Tarefas:

Bom Líder: Delega e distribui responsabilidades e tarefas baseado na maturidade profissional e pessoal.

Mau Líder: É centralizador, e quando delega responsabilidades e tarefas não se baseia em critérios de maturidade profissional e pessoal.


Objetivos e Metas

Bom Líder: Sua equipe tem claramente quais são os objetivos e metas tanto globais quanto da tarefa.

Mau Líder: Não transmite claramente, a sua equipe, quais são as metas e objetivos a serem alcançados.


Conflitos

Bom Líder: Enfrenta os conflitos de maneira construtiva, criativa e aberta, contribuindo para um melhor clima organizacional.

Mau Líder: Encara o conflito como ameaça para sua gestão.


Funções

Bom Líder: Cada membro de sua equipe tem claramente qual sua função e sabe a importância dela e das demais para o alcance dos objetivos.


Mau Líder: Os membros trabalham de forma independente, não reconhecendo a importância dos demais para o sucesso da equipe.


Avaliação


Bom Líder: Está sempre atento ao alcance dos objetivos e metas, para tanto realiza constantemente avaliações para mensurar seu progresso e verificar as discrepâncias para tomada de decisões.

Mau Líder: Preocupa-se em “mandar” e no resultado final, não se preocupando em avaliar e monitorar os possíveis desvios. Quando avalia não baseia-se em métodos específicos e sim no subjetivismo.


Pessoas

Bom Líder: Tem paixão por pessoas e trabalha no sentindo de desenvolvê-las, acompanhando, treinando, apoiando. Vê as pessoas como o patrimônio mais valioso de uma organização. Contribui muito para a motivação da pessoas, pois se preocupa em conhecer as necessidade de sua equipe e de cada colaborador.

Mau Líder: Enxerga as pessoas como meras peças importantes para que o sistema e a estrutura organizacional possa alcançar os objetivos.


Visão


Bom Líder: Trabalha no curto prazo com visão de longo. Em toda tarefa pensa na missão e visão organizacionais e na motivação de seus colaboradores.

Mau Líder: Concentra-se no resultado imediato, sem uma correlação com as demais áreas e a Visão de futuro da empresa.


Durante muitos anos desenvolvendo consultorias e implementando treinamentos em empresas dos mais diversos portes e ramos de atuação, percebo que os gestores brasileiros precisam desenvolver habilidade para liderar pessoas. Elas são a chave para o sucesso ou fracasso de uma gestão, pois são o patrimônio maior de qualquer organização.


Sejamos bons líderes capazes de desenvolver pessoas para o alcance dos objetivos organizacionais e individuais, para tanto, comece com a ferramenta aqui apresentada, identificando seus pontos fracos e fortes trabalhe para fortalecê-los.


Márcio A. Silva



sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Resiliencia combina sete competencias

Na física é a propriedade da matéria voltar ao estado original após algum tipo de deformação. Serve para quem consegue manter ou recuperar a essência emocional, após um trauma ou situação limite.
Por Eduardo Zugaib


Com toques de reality-show, o mundo assistiu ao resgate dos 33 mineiros chilenos, presos após o desabamento de parte das galerias onde trabalhavam. Durante o confinamento, ficou clara a diferença de se ter em uma equipe pessoas que, além da técnica, também se destacam no campo das atitudes.

À somatória de competências de quem consegue manter ou recuperar sua essência emocional, após um trauma ou situação limite, dá-se o nome de resiliência.

Original da física, este termo define a propriedade da matéria voltar ao seu estado original após algum tipo de deformação. Ainda é cedo para avaliar os traumas decorrentes do confinamento dos mineiros, mas temos razões de sobra para afirmar que, pela dimensão do ocorrido, a resiliência foi um dos grandes fatores de sucesso dessa grande história.

O pesquisador George Souza Barbosa, na sua tese de doutorado em Psicologia Clínica, define resiliência como a combinação de sete competências humanas:

A administração das emoções, que é a habilidade de manter a serenidade diante de situações de estresse como uma espécie de termostato, que orienta o comportamento conforme as pistas dadas pelo estado emocional dos outros. Se está muito quente, ele ajuda a esfriar e vice-versa.

Controle de impulsos, que é a capacidade de regular a intensidade dos estímulos nervosos e musculares que, somatizados, tendem a se transformar em desconforto e dor.

Otimismo, que fortalece a crença de que as coisas podem, precisam e devem mudar para melhor, o que nos devolve, ao menos em parte, o poder de decisão tido como perdido.

Análise do ambiente, que ajuda na identificação precisa das causas do problema e da adversidade presente. Um fator racional, que nos motiva na busca de lugares mais seguros e de menos risco.

Empatia traduz a capacidade de compreensão das emoções e sentimentos dos outros. Além de um exercício de compaixão, ajuda na tomada de decisões e na escolha de melhores argumentos.

Auto eficácia refere-se à necessidade de sermos eficazes na solução dos próprios problemas, por meio dos recursos de que dispomos, em nós e no ambiente.

Alcançar pessoas refere-se à capacidade de formar fortes redes de apoio, vinculando-se a outros, sem medo do fracasso.

A emocionante história dos mineiros chilenos testemunhada pelo resto do mundo tende a deixar muitas lições no campo do autoconhecimento e da liderança. Quem viver, verá, nas telas do cinema. Ou lerá nos best-sellers que vêm por aí. [Webinsider]

domingo, 4 de setembro de 2011

A Importancia dos Relacionamentos Interpessoais em nossas carreiras

A importância do relacionamento interpessoal para nossas carreiras


Nos dias atuais com a globalização e a competitividade extrema de mercados, as habilidades técnicas perderam seus ideais valores, e as empresas, começaram a buscar cada vez mais participantes que tenham habilidades comportamentais e de relações humanas. Em questão disto, não bastamos mais termos apenas habilidades de desempenhar determinada função, ou apertar um parafuso milhares de vezes, agora o que nos é pedido é a necessidade denominada de habilidade interpessoal, cada vez mais requerida no mundo dos negócios. Esta habilidade descreve nossa maneira de se relacionar uns com os outros, e que, se bem desenvolvida, poderá nos agregar muito valor, alavancar nossas carreiras, e é de grande valia para quem almeija cargos executivos e de liderança. Porém o que uma boa habilidade interpessoal nos torna diferentes dos outros que não possuem tal habilidade bem desenvolvida? Esta pergunta pode ter várias respostas, iremos tratar aqui dos principais melhoramentos que esta competência traz às pessoas.

Primeiramente para se ter um bom relacionamento interpessoal, é necessário o autoconhecimento verdadeiro. Conheça seus pontos fortes e pontos fracos, consiga saber de suas qualidades e defeitos, e o que fazer para melhorá-los. Quando se conhece a si mesmo, começa-se a dar uma maior importância para coisas que realmente lhe fazem significado, sua visão do mundo se torna mais ampla, e consegue-se com uma maior destreza expor suas ideias e pensamentos e, principalmente, seus sentimentos. O autoconhecimento nos leva à posições realmente gratificantes, e isto está sendo muito valorizado nas empresas. Portanto este conhecimento de si, esta autorreflexão de ser é a chave para se ter um relacionamento interpessoal primoroso. O autoconhecimento nos fornece uma melhor interpretação de nossas emoções, o porquê agimos de determinadas maneiras diante de diversas circunstâncias, para que estas não nos prejudique tanto em situações do dia a dia, e assim nos sobressaimos e conseguimos enfrentar de maneira mais racional os problemas que enfrentamos todos os dias.

A psicanálise nos ajuda muito nesta prática. Ela nos permite a aprender ser quem somos, a ter coragem de nos sustentarmos sozinhos e a nos conhecermos. Amamos e admiramos pessoas que sabemos quem são, pois então, como poderá se amar sem se conhecer ? Se você não sabe quem é, não terá coragem o suficiente para colocar em prática suas ideias, pois não acreditará fielmente nelas, mudando de opinião a cada suspiro despejado ao seu lado. Ter um bom relacionamento interpessoal, nada mais é, que ter um autoconhecimento e uma grande inteligência emocional. Com esta habilidade nos expressaremos melhor, faremos nos entender mais facilmente, cultivaremos maiores afetos, e servirá como um trampolim para nossas carreiras.

O ser humano é um ser sociável, portanto sempre iremos nos relacionar uns com os outros, e ter um bom relacionamento interpessoal é a chave para alavancarmos nossas carreiras, nossa vida afetiva e social.

Contribuição De Leonardo Marioto