sábado, 11 de junho de 2011

Expansão e perpetuação das Empresas Familiares

Consultor explica como a Governança Corporativa pode auxiliar a dirigir e monitorar a administração da empresa, visando aumentar o valor da sociedade
Todos os gestores, herdeiros e fundadores de empresas familiares já sabem que o número de conflitos existentes neste tipo de gestão é alto. Os membros da família passam a ser, também, funcionários, empregadores e colegas de trabalho, compartilhando entre si assuntos profissionais e pessoais. Para que não haja problemas, é necessário estabelecer limites que separem os laços familiares dos empresariais.

A história empresarial deste país registra que organizações familiares atuaram com baixo grau de profissionalização e estiveram permeadas por grandes conflitos, estabelecendo um estigma negativo perante o mercado. As vendas, fusões e mortes prematuras foram, por muito tempo, o principal destino dos negócios familiares.

No entanto, para o consultor Domingos Ricca, sócio-diretor da DS Consultoria Empresarial e Educacional, “cada vez mais as empresas procuram realizar planejamentos e adotar medidas que visem seu desenvolvimento e sua perpetuação”.

Ricca explica que alguns dos conflitos comuns nesse tipo de gestão são: a falta de transparência com os familiares proprietários que não trabalham na empresa, o tratamento distinto entre membros com direitos iguais e a falta de responsabilidade daqueles que estão na administração frente aos que não estão.

“Essas questões podem ser facilmente minimizadas com a adoção de alguns mecanismos”, defende o consultor. “Os empreendimentos baseados em Governança Corporativa, por exemplo, estão estruturados de forma a não deixar que ocorram esses problemas ou competições”.

Governança Corporativa é um sistema utilizado para dirigir e monitorar a administração da empresa, visando aumentar o valor da sociedade, facilitar seu acesso ao capital e contribuir para sua perenidade. Para isso, ela define um melhor relacionamento entre herdeiros, fundadores e sócios (acionistas ou cotistas), baseando-se em seus princípios de transparência, equidade e prestação de contas.

A alocação desses procedimentos vinculados a Governança Corporativa perpetua a marca da empresa e garante sua sobrevivência no mercado, mantendo, assim, o sonho do fundador. “Além disso, também são estabelecidos programas de treinamentos para sucessores, reduzindo os riscos do processo sucessório e garantindo uma maior estabilidade empresarial”, afirma Ricca.

É importante criar um Conselho de Administração forte nas empresas familiares, visto que o mesmo será responsável por desenvolver as estratégias, fixando a orientação geral dos negócios da companhia. Com ele, será mais difícil ocorrer desvios de conduta por parte dos familiares envolvidos, pois os mecanismos de transparência tendem a ser eficazes.

O Conselho de Administração também dará ao fundador o direito de se afastar da empresa sem comprometer a perpetuação corporativa. O fortalecimento do Conselho permite a condução da gestão sem a perda dos aspectos culturais relevantes ou sem a conduta profissional indispensável à manutenção da estrutura empresarial.

Segundo o especialista, Governança Corporativa tem sido um tema de grande relevância para as empresas e investidores ao redor do mundo. “Uma empresa fica altamente reconhecida no mercado quando tem uma estrutura baseada em princípios de transparência e prestação de contas”.

“As práticas de Governança Corporativa podem ser adotadas por empresas de qualquer porte. Quanto mais cedo a gestão for baseada e regulada pelos princípios de Governança Corporativa, maior será a chance de expandir e se perpetuar”, afirma Ricca.

Portal HSM
08/06/2011

sexta-feira, 10 de junho de 2011

O bem sempre preocupa o mal.

O bem sempre preocupa o mal.

“Vemos, então, o bem sendo cassado de todas as formas de modo a impedir que as boas ações sejam empregadas ao bem comum.
Quando um tenta desmoralizar o outro, tenta difundir ideias negativas que os outros é que estão errados, impede da vida seguir os seus desígnios normalmente, isso é uma forma de propagar o mal.
Escravizar os sentimentos e desvalorizar o próximo é uma atitude das más índoles que querem sobrepujar o bem de qualquer forma.
Quando uma pessoa de bem cresce, logo aparece uma pessoa má para derruba-la. Isso é a maldade que está contida dentro do coração.
Devemos nos afastar do mal para não nos contaminar com esta força negativa, pois se somos do bem, então devemos propagar o bem”.