sábado, 23 de julho de 2011

Redes Sociais e Negocios

As redes sociais já não servem apenas para conectar pessoas
Publicado em 7 de julho de 2011 por Rafael Sbarai
Quando o Facebook alcançou a marca de 300 milhões de cadastrados, em setembro de 2009, Mark Zuckerberg, seu criador e comandante, definiu o rumo do serviço – e do negócio: “Nosso objetivo é conectar pessoas“. Sem dúvida. Com a popularização do site, a rede social (que já ultrapassou a barreira de 750 milhões de usuários) há muito deixou de ser uma brincadeira entre universitários.
Quando veio ao Brasil, Mark repetiu o discurso. E alimentou a discussão com o pertinente argumento de que seu site, na verdade, não é uma rede social: é um utilitário social. De fato, há algum tempo o Facebook vem se tornando uma ferramenta eficiente de comunicação – e de todas as maneiras possíveis: áudio, texto e, agora, vídeo. Sua mais nova tentativa de abraçar um mercado maior do que as plataformas sociais foi a parceria do Skype, popular empresa de telefonia via internet, que permite a criação de vídeochamadas por meio da rede social.
Apesar de não ser inovador – o Orkut já tinha tal funcionalidade há mais de dois anos – o Facebook buscar dar o seu segundo grande passo em sete anos de vida. O primeiro, feito em 2010, permitiu a criação de um grafo social, que entrecorta diversos sites – principalmente os de notícia. O objetivo, segundo o próprio Mark, era o mesmo dos primórdios da internet: conectar pessoas.
Agora, a integração com o Skype mostra o amadurecimento do Facebook – e de seres humanos – na internet. Chega ao fim o ciclo do discurso de conectar pessoas para dar lugar à ubiquidade virtual – ou até mesmo real. Diz o próprio Mark, ontem, no evento. “Até agora, as redes sociais foram basicamente ferramentas de conectar pessoas. Agora, o mundo acredita que as redes sociais vão estar em qualquer lugar. Acho que esse capítulo da história das redes sociais (de ser apenas uma ferramenta para conectar pessoas) foi encerrado.”

sábado, 16 de julho de 2011

Uso das Redes Sociais - Muito mais que apenas Entretenimento

Estudando nas redes sociais: sim, isso é possível
Casos no Orkut e no Twitter chamam atenção para a possibilidade nos espaços tradicionalmente vistos apenas como entretenimento

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Por Simão Mairins, www.administradores.com.br

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Utilizadas para a comunicação entre amigos, a divulgação de marcas e até a deposição de presidentes, as redes sociais têm se tornado cada vez mais multifuncionais e, assim, conquistado espaços cada vez mais importantes no dia a dia das pessoas. Então, por que não utilizá-las, também, para estudar?
 
No Orkut, rede social que tem o maior número de usuários no Brasil atualmente, as famosas comunidades tornaram-se grandes sucessos reunindo membros por interesses comuns. Nelas, os usuários trocam informações sobre suas bandas favoritas, discutem política, compartilham experiências profissionais e estudam. Isso mesmo! Na comunidade "Plantão de dúvidas", por exemplo, professores e estudantes de níveis fundamental, médio e superior trocam informações diariamente sobre vários assuntos.
 
    Reprodução    
       
    Comunidade "Plantão de Dúvidas"    
 
 
Segundo Fábio Niski, que criou a comunidade em 2004, quando ainda era estudante de do curso de Matemática, nela "um aluno que tiver dificuldade de entender algum conceito ou exercício não precisa mais esperar o dia seguinte para falar com o professor. Pode mandar sua pergunta e ter ajuda quase imediata de pessoas gabaritadas" explica.
 
O estudante Renan Ferreira Barros, de 21 anos, por exemplo, contou com uma ajudinha da comunidade. "Eu comecei a estudar tarde para o vestibular. Quando a ficha caiu e percebi que estava atrasado em relação aos meus colegas, conheci a comunidade. Comecei a postar algumas dúvidas que eram respondidas rapidamente e, em sua grande maioria, corretamente", conta o estudante, que passou em primeiro lugar no vestibular de Engenharia de Produção, na Universidade Federal Fluminense, em Rio das Ostras (RJ), em 2007.
 
"Com o passar do tempo, comecei a responder as perguntas dos outros membros, argumentava sobre as respostas de questões e aprendia como resolvê-las de forma eficiente. Foram quase quatro meses de dedicação intensa à comunidade. Tenho certeza de que só consegui passar em primeiro lugar por conta disso", garante Renan.
 
Na Twitcam
 
No último exame da OAB – Ordem dos Advogados do Brasil, realizado no final de 2010, 88,275% dos 106.891 bacharéis participantes foram reprovados. Já deu para ver que o desafio não é pequeno! Que tal, então, dar uma olhadinha no Twitter? Calma. Não estamos sugerindo que jogue tudo para cima e desista da prova. É que na rede de microblogging um professor advogado está fazendo sucesso dando dicas justamente para quem está se preparando para o tão temido exame de ordem.
 
Alexandre Mazza é doutor em Direito Administrativo, autor de mais de 70 obras na área, palestrante e ainda arranjou um tempinho para auxiliar gratuitamente dos novos colegas de profissão em fase de preparação para a OAB. Na Twitcam, ele dá dicas e responde dúvidas dos seus seguidores do Twitter. As aulas têm feito tanto sucesso que o professor já conta com mais de 106 mil seguidores.
 
"Comecei a utilizar as redes sociais como um instrumento de aproximação. Atualmente, noto que, além de diminuir as distâncias, o contato via Twitter e Facebook é o meio mais rápido para compartilhar informações úteis com os meus alunos", afirma Mazza,que também dá aulas em cursos preparatórios a distância.
 
Mas será que as redes sociais podem ser utilizadas para minimizar os problemas da educação brasileira forma efetiva? "As redes sociais nunca substituirão o ensino convencional, nem poderão suprir as deficiências do modelo educacional brasileiro. Elas são apenas um instrumento complementar bastante dinâmico, capaz de aproximar aluno e professor. Nas semanas que antecedem o Exame da OAB ou algum concurso público importante, faço revisões via Twitter que são acompanhadas por milhares de seguidores. Certamente, isso ajuda o candidato a melhorar o desempenho, mas essas dicas sempre pressupõem que o aluno conheça o básico da matéria", alerta Mazza.
 
"Quem segue um professor pelo Twitter tem que saber que ali encontrará somente a 'manchete' da informação. Para aprofundar no tema o aluno continua tendo que recorrer aos meios tradicionais, como livros e outros materiais", completa o professor.
 
Mazza lembra, no entanto, que hoje os estudantes dispõem de muitos meios para buscar o conhecimento, e isso muda a relação clássica aluno/professor. "Antigamente o professor detinha o monopólio da informação. Hoje tudo está disponível na internet. Isso muda a função do pedagogo, que passa a ser alguém que filtra a informação útil e mostra o caminho para conteúdos relevantes", afirma. 

sábado, 9 de julho de 2011

A forma adequada do profissional se vestir

Profissional deve adequar forma de se vestir ao ramo em que atua
Consultora esclarece que roupas falam pelas pessoas e isso será levado em consideração para avançar na carreira


A psicologia da imagem no ambiente corporativo vai muito além de como o profissional se veste para uma entrevista. Ela diz respeito à imagem pessoal no dia a dia dentro da empresa.

Nesse contexto, a psicóloga Marjorie Vicente alerta que a forma como os colaboradores se vestem deve estar adequada ao ramo de atividade e aos valores e cultura da empresa. Além disso, afirma que o traje de trabalho deve ser visto como emissor de conceitos e valores do próprio funcionário, assim como dos da organização.

O dresscode no sucesso profissional

A sócia-diretora da Mariaca, empresa de treinamento e recrutamento de executivos, Fernanda Campos, esclarece que, no mundo corporativo, não é apenas o desempenho profissional que é avaliado, “as roupas falam pela pessoa”.

Na hora de avançar na carreira, portanto, a forma de se vestir tem que contribuir positivamente com profissional. “É importante conhecer o seu tipo físico, o código de vestuário da empresa e saber a mistura correta“, recomenda.

Consultoria de imagem

Hoje as empresas já buscam profissionais que desenvolvam trabalhos de consultorias de imagem dentro do ambiente corporativo. Em um trabalho como esse, Marjorie afirma que a imagem deve ser construída dia após dia, dando mais importância à conscientização dos funcionários quanto à forma de se vestir, do que simplesmente impor regras.

O processo é melhor aproveitado se for feito o tempo todo com os colaboradores da organização, “aceitando as suas opiniões e explicando o porquê de serem ou não adequadas ao ambiente de trabalho”.

Dica para não errar

Marjorie já adianta que, para não errar, o profissional pode observar como se vestem suas superiores. É importante ter consciência que a adequação não deve ser somente ao ambiente de trabalho e ao ramo de atuação, mas também ao grupo ao qual você deseja pertencer.