domingo, 27 de novembro de 2011

Ser Ocupado ou Ser produtivo - qual a diferença?

As 3 diferenças entre a pessoa produtiva e a pessoa ocupada



14 comentários

Publicado em 26 de julho de 2011 por Millor Machado
Uma frase extremamente comum no mundo corporativo é “Não tenho tempo para nada!”. Como fã da democracia, eu sou obrigado a discordar! O tempo é um dos poucos recursos que todas as pessoas têm, igualmente.

Por outro lado, a forma que você aproveita as suas 24 horas, aí sim são outros 500.

Se está entre as pessoas que “não tem tempo pra nada”, confira abaixo algumas diferenças de postura que podem te levar a um dia-a-dia muito mais produtivo.


Mesmo apagar incêndios pode ser feito sem desespero

1. Ocupar o tempo vs. aproveitar o tempo
Existe uma coisa chamada Lei de Parkinson, que diz que “O trabalho se expande para preencher o tempo disponível para ser concluído”. Ou seja, se você fala pra uma pessoa ocupada “Você tem até tal hora para entregar algo”, essa pessoa dará um jeito de ocupar essas horas, mesmo que o prazo esteja extremamente folgado.

Por outro lado, as pessoas produtivas pensam “Preciso entregar essa tarefa. Vou dar um jeito de aproveitar as horas que tenho e entregar o máximo possível”.

Com esses pensamentos diferentes, dificilmente uma pessoa ocupada entregará algo antes do prazo. Em compensação, a pessoa produtiva está sempre pensando em formas de entregar além do esperado.

2. Fazer o que acontece vs. fazer acontecer
Uma pessoa “ocupada” se distrai muito fácil. Isso acontece porque sem um objetivo claro, qualquer interrupção parece relevante e o que é importante mas não é urgente fica sempre deixado pra depois.

A pessoa produtiva sabe que precisa alcançar um objetivo importante. Tudo que não estiver relacionado com esse objetivo deve ser ignorado até o objetivo seja alcançado.

Faz sentido imaginar um piloto de F1 checando o Facebook a cada 5 minutos durante a corrida? Por que faria pra você?

3. Seguir as regras vs. criar as regras
Pessoas sem postura produtiva normalmente recebem uma sequência de tarefas e saem executando sem entender muito bem o porquê. Isso tira a motivação e aumenta muito a dificuldade da tarefa.

Em compensação, pessoas produtivas fazem questão de entender exatamente onde precisam chegar. A partir disso, elas conseguem criar seus próprios planos e executá-los de maneira eficiente.

Conclusão: Produza ou descanse, enrolação é desperdício
Que fique bem claro, trabalhar 37 horas por dia dificilmente é a coisa mais produtiva a se fazer. Assim como qualquer máquina, o corpo humano precisa de manutenção e se você não tiver momentos para descansar, uma hora a máquina quebra.

Por isso, não tem problema algum checar Facebook, tirar um cochilo ou levantar pra tomar uma água, desde que seja num momento em que você esteja conscientemente descansando.

Abraços,
Millor Machado (produtivo enquanto ocupado)

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Quatro passos para o sucesso de um projeto de TI

Fracassos muitas vezes decorrem de planejamentos falhos, que deixam de considerar restrições básicas.


Projetos, por vezes, saem dos trilhos. É quase uma regra. Mas é sempre possível reduzir o número de projetos com problemas insolúveis.
A despeito de muitos fatores afetarem o sucesso de um projeto,os fracassados muitas vezes decorrem de planejamentos falhos, que deixam de considerar restrições básicas. Em TI, restrições nas seguintes áreas:

Habilidades específicas - Todo planejamento deve considerar a disponibilidade de habilidades de alta demanda. Um varejista integrante da lista de 500 maiores empresas da Fortune precisava reconstruir quase todas as aplicações em uso. Inicialmente, o plano parecia agressivo, mas alcançável. Uma análise mais profunda, porém, revelou falhas de pessoal significativas. Nove pessoas-chave, incluindo arquitetos e gerentes de projeto, receberam atribuições em excesso, em mais de um projeto. Evite isso, verificando a disponibilidade de pessoal, mesmo que as habilidades específicas sejam necessárias só por um tempo limitado. Isso parece óbvio, mas muitas vezes é ignorado.

Cultura - Os planos devem acomodar culturas distintas de uma organização. Uma empresa global com centenas de pequenos escritórios autônomos não levou em conta a independência desses escritórios ao implantar o help desk corporativo centralizado. Os escritórios não viam valor no help desk e o ignoravam.
Gestores de projeto têm o hábito de ignorar a cultura organizacional por sua conta e risco.

Capacidade de entrega - Toda organização de TI tem limitações impostas pela infraestrutura. Uma fabricante de alimentos, também integrante da lista de 500 maiores empresas da Fortune, decidiu mudar toda a sua força de vendas direta e, simultaneamente, todo o seu mix de produtos e instrumentos de crédito. Infelizmente, seus sistemas caseiros foram inflexíveis. Velhos e mal documentados, transformaram-se em legado de difícil atualização. A equipe de planejamento de TI se recusou a incluir melhorias, apesar dos muitos protestos. Incapaz de tomar decisões ou despachar produtos por seis semanas, a empresa quase saiu do negócio.

Orçamentos - Planejamentos que ignoram restrições orçamentárias estão condenados. Um CIO era obrigado a realizar oito grandes projetos em paralelo, embora não tivesse gestores suficientes. Seus pedidos de contratação de pessoal adicional ou de adiamento eram sempre negados. O pessoal de TI, agora desmoralizado, foi forçado a trabalhar em planos considerados inviáveis. Resultado: muitos decidiram procurar outras oportunidades de emprego.
Falhas de planejamento são frequentemente o resultado de fraquezas das empresas. Pressão de gestão é uma das fraquezas mais comuns. Inexperiência é outra. Equipes de planejamento precisam ter participantes experientes suficientes para garantir que os prazos serão realistas e que as restrições e os riscos, levados em conta.
Mesmo planejamentos agressivos podem ter sucesso se forem realistas. Quanto mais ousado o plano é, menos há espaço para erro. Falhas de planejamento não detectados são prenúncio de fracasso.

(*) Bart Perkins é sócio da consultoria norte-americana Leverage Partners, que oferece aconselhamento para investiments em TI de empresas.

Publicado em http://idgnow.uol.com.br/computacao_corporativa/2011/11/25/quatro-passos-para-o-sucesso-de-um-projeto-de-ti/

terça-feira, 22 de novembro de 2011

“Validação permite que pessoas sejam aceitas pelo que realmente são, e não pelo que gostaríamos que fossem” (por Stephen Kanitz )


Todo mundo é inseguro, sem exceção. Os superconfiantes simplesmente disfarçam melhor. Não escapam pais, professores, chefes nem colegas de trabalho. Afinal, ninguém é de ferro. Paulo Autran treme nas bases nos primeiros minutos de cada apresentação, mesmo que a peça já tenha sido encenada 500 vezes. Só depois da primeira risada, da primeira reação do público, é que o ator relaxa e parte tranquilo para o resto do espetáculo.
Eu, para ser absolutamente sincero, fico inseguro a cada artigo que escrevo e corro desesperado para ver os primeiros e-mails que chegam.

Insegurança é o problema humano número 1. O mundo seria muito menos neurótico, louco e agitado se fôssemos todos um pouco menos inseguros. Trabalharíamos menos, curtiríamos mais a vida, levaríamos a vida mais na esportiva. Mas como reduzir essa insegurança? Alguns acreditam que estudando mais, ganhando mais, trabalhando mais resolveriam o problema. Ledo engano, por uma simples razão: segurança não depende da gente, depende dos outros. Está totalmente fora de nosso controle. Por isso segurança nunca é conquistada definitivamente, ela é sempre temporária, efêmera.

Segurança depende de um processo que chamo de "validação", embora para os estatísticos o significado seja outro. Validação estatística significa certificar-se de que um dado ou informação é verdadeiro, mas eu uso esse termo para seres humanos. Validar alguém seria confirmar que essa pessoa existe que ela é real, verdadeira, que ela tem valor. Todos nós precisamos ser validados pelos outros, constantemente. Alguém tem de dizer que você é bonito ou bonita, por mais bonito ou bonita que você seja... O autoconhecimento tão decantado por filósofos, não resolve o problema. Ninguém pode auto validar-se, por definição. Você sempre será um ninguém, a não ser que outros o validem como alguém.

Validar o outro significa confirmá-lo, como dizer: "Você tem significado para mim". Validar é o que um namorado ou namorada faz quando lhe diz: "Gosto de você pelo que você é". Quem cunhou a frase "Por trás de um grande homem existe uma grande mulher" (e vice-versa) provavelmente estava pensando esse poder de validação que só uma companheira ou companheiro amoroso(a) e presente no dia-a-dia poderá dar.

Um simples olhar, um sorriso, um singelo elogio são suficientes para você validar todo mundo. Estamos tão preocupados com a própria insegurança que não temos tempo para sair validando os outros. Estamos tão preocupados em mostrar que somos o "máximo" que nos esquecemos de dizer a nossos amigos, filhos e cônjuges que o "máximo" são eles. Puxamos o saco de quem não gostamos, esquecemo-nos de validar aqueles que admiramos.

 Por falta de validação, criamos um mundo consumista, onde se valoriza o ter e não o ser. Por falta de validação, criamos um mundo onde todos querem mostrar-se ou dominar os outros em busca de poder.

Validação permite que pessoas sejam aceitas pelo que realmente são, e não pelo que gostaríamos que fossem. Mas, justamente graças à validação, elas começarão a acreditar em si mesmas e crescerão para ser o que queremos. Se quisermos tornar o mundo menos inseguro e melhor, precisaremos treinar e exercitar uma nova competência: validar alguém todo dia. Um elogio certo, um sorriso, os parabéns na hora certa, uma salva de palmas, um beijo, um dedão para cima, um "valeu, cara, valeu".


Você já validou alguém hoje? Então comece já, por mais inseguro que você esteja em tomar esta atitude!



Stephen Kanitz é administrador

sábado, 12 de novembro de 2011

Estimular a Criatividade desde Criança, boa reflexão!

Crianças: estimular criatividade na infância ajuda na escolha da carreira
Pedagoga explica que crianças que têm contato com atividades que exigem criatividade podem se tornar mais independentes

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A infância é um período de desenvolvimento físico, mental e psicológico. Estar presente nesse processo e atuar de forma ativa é a grande recomendação de especialistas para os pais. Pensando no futuro das crianças e, principalmente, naquele período em que suas escolhas vão determinar o rumo de suas vidas, os pais devem fazer com que seus filhos se envolvam, o quanto antes, com atividades que estimulam a criatividade.

Na prática, certas atividades estimulam a criação, ou seja, aumentam a capacidade criativa dos jovens. Em um processo criativo, consequentemente, a criança tem de saber justificar suas escolhas, ou seja, por que optou por fazer algo de uma forma ou de outra. Essa habilidade, de saber escolher, é justamente a que vai permitir que a criança cresça tornando-se um indivíduo mais autônomo e independente, capaz de fazer escolhas conscientes.

A pedagoga Maria Ângela Barbato Carneiro, da Faculdade de Educação da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica), explica que as atividades que permitem a criação são interessantes, pois o jovem desenvolve algo a partir dos seus próprios interesses e com capacidade de justificar suas escolhas. Se a criança tem a possibilidade de optar por fazer algo da forma que preferir, ela também é capaz de justificar suas opções.

Tudo está ligado ao processo de escolhas, que nada mais é do que um procedimento de reflexão. Esse ponto vai ser importante quando chegar a época de decidir por uma carreira ou outra, e os jovens, mais independentes, vão conseguir ser mais assertivos.

Observe algumas atividades que estimulam o processo criativo:

- Cursos de artes;
- Artesanato;
- Fotografia;
- Teatro;
- Aeromodelismo;
- Materiais tecnológicos (criação de sites e blogs);
- Marcenaria (trabalhos com diferentes materiais).

Observe seu filho

Apesar de ser interessante e recomendado que os pais estimulem os filhos a desenvolver algum tipo de atividade que trabalhe com o processo criativo, alguns cuidados são importantes. Antes de mais nada, a criança precisa sentir prazer fazendo aquilo. “Se ela gosta, mas se sente obrigada a fazer aquilo todos os dias, não será produtivo”, avalia a pedagoga.

Além disso, os pais precisam observar os gostos, as aptidões e os interesses dos filhos. Não se deve selecionar uma atividade e simplesmente matricular a criança no curso. É preciso entender se é isso mesmo que ela quer e gosta de fazer. “Tem que sondar a habilidade e se ver se ela está disposta a fazer”, orienta Maria Ângela.

Por fim, dê opções. Permitir e estimular que os filhos aprendam a fazer escolhas por si só sempre é o mais indicado, mas sempre levando em conta a capacidade e a idade da criança para fazer essa ou aquela opção. Portanto, inclusive nesse momento, a sugestão é apresentar as atividades que seu filho pode fazer e permitir que ele mesmo escolha.